Natxo Gonzalez Entrevista SurfTotal

"O meu tipo de ondas favorito são ondas grandes .... e quanto maior for o tubo melhor..."

Natxo Gonzalez...

 

Quem não se recorda do miúdo de apenas 22 anos de idade que fez a primeira nota 10 pontos na Nazaré com um tubão numa onda gigante no WSL Big Wave Challenge 2018?  Pois é, a sua ligação ficou ainda mais forte ao nosso País após a Marca Portuguesa Deeply ter apostado neste surfista genuíno.

 

Natxo é natural de Plentzia uma pequena comunidade do país Basco, tinha 7 anos quando começou a deslizar nas ondas. Durante a sua carreira de Júnior teve alguns resultados expressivos como o 1º lugar no campeonato de ondas grandes “Punta Galea Challenge” com apenas 17 anos. Mais tarde no circuito Júnior da WSL alcançou o 1º e 2º lugares no Pro Júnior de Espinho em 2014 e 1015 respetivamente e 3º lugar no Pipeline Pro Junior em 2015. Ainda em 2015 é o surfista mais novo de sempre a conseguir a qualificação para o Big Wave Tour da WSL que culmina com o 3º lugar na Nazaré em 2018 e o primeiro 1 pontos da competição.

Ao lado da sua carreira competitiva Natxo tem dedicado a sua vida em busca das melhores condições em spots mais conhecidos como Mavericks, Skeleton Bay, Rockaputa, Jaws, Mundaka, Punta Lobos ou Puerto Escondido mas também na descoberta de “novas ondas” à volta do globo.

 

Natxo esteve em Portugal e a Surftotal não perdeu a oportunidade de falar com este tremendo aventureiro :

  

Surftotal: Natxo precisamos que nos expliques o que mais te inspirou para começares a ter gosto pelo surf de ondas de consequência. Qual foi aquele click que apenas tu sabes ? ;)

Tenho a sorte de viver numa terra que se chama Plentzia  junto ao mar e no verão sempre frequentei a praia com a minha família, por volta dos 5 anos peguei numa prancha de bodyboard(daquelas antigas que ainda tinha quilhas) para fazer umas ondas e adorei. A certa altura para imitar outros surfistas já me punha em pé em cima do bodyboard, até que aos 7 anos comprei a minha primeira prancha de surf.

Em relação ao interesse por ondas maiores, pois aos treze anos de idade comecei a treinar com um grupo de surfistas mais velhos que eu, sendo que estes já surfavam ondas grandes. Nesses treinos um dos grandes objectivos era o de surfar ondas grandes para conseguirmos evoluir mais o nosso surf em ondas pequenas. Em teoria se conseguíamos fazer uma manobra forte e em segurança numa onda de 5 metros, com certeza que essa seria efectuada de uma forma mais fácil numa onda mais pequena. Bom comecei aos 13 anos a minha experiência em ondas grandes/gigantes até aos dias de hoje, apesar de me ter começado a dedicar a 100% às ondas gigantes quando me qualifiquei para o circuito mundial de ondas grandes da World Surf League, ainda junior na altura.

 

Surftotal: Que tipo de surf em ondas grandes é o teu favorito? tow in surf ou surf à remada? porquê?

Natxo Gonzalez: O meu tipo de ondas favorito são ondas grandes com grandes tubos, quanto maior for o tubo melhor. Sempre na remada, para mim no tow-in a mota faz grande do trabalho pelo surfista, não tem a mesma emoção, de ter que remar, posicionar enquanto esperamos pelo set, e isso é o mais emocionante do surf em ondas grandes. Mas como em tudo, às vezes é impossível entrar a remar nas ondas, e nessas ocasiões faço tow-in.

 

 Surftotal: Natxo precisamos que nos expliques o que mais te inspirou para começares a ter gosto pelo surf de ondas de consequência. Qual foi aquele click que apenas tu sabes ? ;)

Tenho a sorte de viver numa terra que se chama Plentzia  junto ao mar e no verão sempre frequentei a praia com a minha família, por volta dos 5 anos peguei numa prancha de bodyboard(daquelas antigas que ainda tinha quilhas) para fazer umas ondas e adorei. A certa altura para imitar outros surfistas já me punha em pé em cima do bodyboard, até que aos 7 anos comprei a minha primeira prancha de surf.

Em relação ao interesse por ondas maiores, pois aos treze anos de idade comecei a treinar com um grupo de surfistas mais velhos que eu, sendo que estes já surfavam ondas grandes. Nesses treinos um dos grandes objectivos era o de surfar ondas grandes para conseguirmos evoluir mais o nosso surf em ondas pequenas. Em teoria se conseguíamos fazer uma manobra forte e em segurança numa onda de 5 metros, com certeza que essa seria efectuada de uma forma mais fácil numa onda mais pequena. Bom comecei aos 13 anos a minha experiência em ondas grandes/gigantes até aos dias de hoje, apesar de me ter começado a dedicar a 100% às ondas gigantes quando me qualifiquei para o circuito mundial de ondas grandes da World Surf League, ainda junior na altura.

 Surftotal: Que tipo de surf em ondas grandes é o teu favorito? tow in surf ou surf à remada? porquê?

Natxo Gonzalez: O meu tipo de ondas favorito são ondas grandes com grandes tubos, quanto maior for o tubo melhor. Sempre na remada, para mim no tow-in a mota faz grande do trabalho pelo surfista, não tem a mesma emoção, de ter que remar, posicionar enquanto esperamos pelo set, e isso é o mais emocionante do surf em ondas grandes. Mas como em tudo, às vezes é impossível entrar a remar nas ondas, e nessas ocasiões faço tow-in.

 

 

Surftotal: Parece-nos que o fenómeno do surf em ondas grandes está a tomar conta do protagonismo do surf mundial? verdade? concordas? queres comentar?

Natxo Gonzalez: Sem duvida que o surf de ondas grandes está cada vez mais na boca de toda a gente e é visível que cada vez mais surfistas se interessam e querem iniciar este percurso.

Com o cancelamento de grande parte dos campeonatos em 2020 e inicio de 2021, os media tiveram que colmatar a falta de noticias e resultados que advém por exemplo, da WSL e como o surf de ondas grandes não parou, porque em grande parte falamos de Free-surf, com as sucessivas tempestades a volta do mundo, havia espaço nos media para este tipo de surf ser mais noticiado.

 

"Objetivos?.... passam muito por andar atrás das maiores e melhores ondas à volta do mundo..."

 

 

Surftotal: Este acordo com a Deeply o que significa para ti? tens acompanhado o crescimento da marca de fatos de surf Portuguesa?

Natxo Gonzalez: Para mim ter entrado na Deeply é antes de mais uma honra e na verdade é incrível para mim representa-la. É uma marca portuguesa, que tem a sua sede logo aqui ao lado, o que me permite ter uma relação muito próxima com toda a gente envolvida, desde o Marketing ao desenvolvimento de produto.

"utilizei sobretudo o Deeply Competition 4/3 Graphene com umas botinhas e estava mega confortável dentro de água, o fato era bastante quente e flexível..."

 

Surftotal: Qual a tua opinião sobre os seus fatos?

Natxo Gonzalez: A nossa parceria é recente pelo que ainda não consegui experimentar toda a gama disponível. As primeiras impressões são que os fatos são bastantes elásticos e confortáveis.

Tive na zona norte de Portugal recentemente em que se fizeram sentir temperaturas muito baixas, e utilizei sobretudo o Competition 4/3 Graphene com umas botinhas e estava mega confortável dentro de agua, o fato era bastante quente e flexível.

Outro ponto é a relação qualidade/preço que a marca apresenta, que eu considero quase imbatível.

 

Surftotal: É verdade que os fatos da Red Bull tem o carimbo Deeply? Sentes que é uma mais valia para ti e atletas Red Bull?

Natxo Gonzalez: Quando iniciei o contacto com a Deeply, descobri que o meu outro patrocinador, a RedBull, tinha escolhido a Deeply para equipar os seus atletas a nível mundial que não tenham patrocinador de fatos.

Para os outros atletas Red Bull é uma mais valia pois vão estar equipados com fatos de enorme qualidade.

Para mim é uma mais valia, porque tenho os meus dois patrocinadores principais a trabalhar em conjunto, e tenho acesso ao meu fato de todos os dias, com o logo da redbull o que me permite dar retorno ás duas marcas quando o utilizo.

"Para 2021, não é um sonho, mas o que eu queria mesmo era que a pandemia finalmente nos desse tréguas..."

 

Surftotal: Natxo qual o teu grande sonho este ano de 2021? e qual o teu grande sonho e objectivo no surf de ondas grandes?

Natxo Gonzalez: Então para 2021, não é um sonho, mas o que eu queria mesmo era que a pandemia finalmente nos desse tréguas.

Grande parte de 2020 e agora em 2021, estou bastante limitado em termos de viagens, perdi algumas tempestades de grande qualidade pelo mundo, Jaws, Maverics, etc.., por isso acho que o meu sonho passar por aí, que acabe o Covid e que me possa deslocar “livremente” para conseguir fazer o que mais gosto.

Objetivos passam muito por andar atrás das maiores e melhores ondas à volta do mundo, estou a trabalhar em alguns projetos de vídeo, e tenho também a minha vaga assegurada do Big Wave World Tour onde vou tentar alcançar o melhor resultado possível.